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SALGUEIROS

A  “habitação rural” é cracterizada pelas construções existentes: Casas de alvenaria de pedra emparelhada, caiadas com telhados de duas águas; Construções de espaços reduzidos, para cumprir as funções mais elementares do habitar.

As características morfológicas e as condicionantes regulamentares determinaram a volumetria e localização do novo edifício, ocupando a zona estável do terreno, a menos acidentada, à mesma cota das construções existentes. As novas construções, integram formalmente todos os edifícios, conferindo-lhes um novo uso nas funções de habitar mais exigentes no presente. 

A intervenção continua o desenvolvimento, anteriormente descrito, seguindo os principios das “ampliações” locais, onde são adicionados novos volumes/elementos às construções de acordo com as necessidades. Assim, os novos elementos arquitectónicos mimetizam os arquétipos locais: volumetria e materialidade, distorcendo as suas caracteristicas formais. Para isso, a escala dos vãos foi subvertida para que estes possam cumprir mais do que as funções de acesso, iluminação e ventilação. Os vãos criam enquadramentos, projectando para o interior o espaço exterior.      

 

Neste processo, de fusão, foi determinante aferir quais as construções e elementos a manter. Assim a construção mais a Sul foi demolida, por não apresentar qualidade construtiva, nem arquitectonica, que justifiquem a sua manutenção. Outros elementos, como chaminés, serão removidas. O entulho destas construções irá servir de enrocamento para a nova construção, reduzindo assim a o impacto gerado pelos residuos gerados pelas demolições.

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